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Pré-mercado: Último Copom de 2025 Mostrará BC Conservador

Notícias e indicadores que podem influenciar os preços dos ativos nesta quarta-feira, 10 de dezembro

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Cenários

A última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) deste ano não tem perspectivas concretas para os juros além da manutenção da Selic em 15% ao ano. Isto posto, o que movimenta as especulações dos profissionais do mercado é o cenário que o Comitê antecipa para 2026.


É provável que o Comunicado a ser divulgado nesta noite após o anúncio dos resultados (e a Ata que deve ser publicada no dia 16 de dezembro) estejam alinhados com as declarações da reunião de novembro. No mês passado, a Ata reforçou a necessidade de maior convergência das expectativas de inflação para permitir um corte da Selic.


Ainda que as edições mais recentes do Relatório Focus tenham revisado para baixo as projeções de inflação entre 2025 e 2028, as expectativas seguem acima dos 3% no horizonte relevante, que se estende até o começo de 2027.


Por isso, o Copom deve reforçar três pontos. O primeiro é que a Selic atual permanece compatível com a estratégia de convergência da inflação. O segundo é que ainda há riscos relevantes de que a inflação siga acima da meta e o terceiro é que a política monetária continuará sendo conduzida com prudência.


O que isso indica para 2026? O Comitê deve indicar a necessidade de manter juros altos por um período bastante prolongado. A manutenção da palavra “bastante” será uma indicação de que a queda da Selic não começa em janeiro. Sem esse termo, pode aumentar a especulação de um corte já na primeira reunião do próximo ano. O texto provavelmente manterá a disposição de elevar os juros caso se a inflação sair do controle.


A boa notícia é que há condições concretas para o corte da Selic. A inflação está desacelerando, e o Produto Interno Bruto (PIB) está crescendo menos. Ou seja, não será absurdo que, apesar de trazer um Comunicado duro nesta reunião, o Copom altere o tom e as expectativas a partir do ano que vem.


Perspectivas

Os mercados começam a quarta-feira sem grandes oscilações, com os investidores esperando o resultado da reunião do Federal Open Market Committee (Fomc).


Indicadores

Brasil

IPCA (Nov)


Esperado: 0,20%


Anterior: 0,09%


IPCA (12m)


Esperado: 4,49%


Anterior: 4,68%


Taxa de juros Selic


Esperado: 15%


Anterior: 15%


Comunicado do Copom


Estados Unidos

Juros dos Fed Funds


Esperado: 3,50% – 3,75%


Anterior: 3,75% – 4,00%


Declaração do Fomc


Entrevista de Jerome Powell


 
 
 

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